Stella sentiu dor causada por ele. Mas ela não queria gritar. Com os olhos abertos, ela olhava para o teto acima do sofá, onde o lustre de cristal brilhava intensamente. Ela se lembrava de quando eles estavam no melhor momento do relacionamento, o lustre encomendado por Matheus da Itália.
Ela gostava muito desse lustre!
Nas noites em que se entregavam um ao outro, tudo o que ela precisava de fazer era olhar para cima e ver as luzes do lustre de cristal balançando, exibindo uma riqueza extravagante. Mas agora, naquele momento, parecia frio e ofuscante.
Apesar de estarem abraçados e envolvidos em intimidade, por que seus corpos estavam frios? Por que não havia prazer algum ao se tocarem... apenas repugnância!
O corpo frágil de Stella tremia levemente. Quando ela não aguentou mais, ela soltou um gemido em agonia:
- Matheus... dói.
Matheus parou. Seu rosto estava enterrado em peito dela, sua mão ainda descansava em sua cintura delicada. Suas roupas estavam desalinhadas, eles estavam respi