Stella abriu a porta de casa, se apoiando nela enquanto respirava suavemente, perdida em pensamentos por um breve momento.
Logo em seguida, ela estendeu a mão e acariciou suavemente os lábios, com os cantos dos olhos úmidos. Ela não conseguia perdoar Matheus, mas ao mesmo tempo não conseguia se perdoar também.
Ela sentia a intimidade dentro do carro, mesmo que estivesse reprimindo. Seu corpo não conseguia enganá-la, Matheus ao tocá-la realmente despertava seus desejos físicos.
Ela sentia vergonha...
O apartamento estava silencioso, Paula já estava dormindo e havia preparado um lanche para ela.
Stella não tinha vontade de comer.
Ela entrou no quarto, ligou a luz de leitura e se sentou na beira da cama para observar Kyle. Sua filha dormia profundamente, nas últimas semanas, depois de tomar os remédios prescritos pela Dra. Maia, ela melhorou bastante e não teve mais sangramentos no nariz.
Mas a doença de Kyle ainda preocupava Stella, então, mesmo que não quisesse muito no fundo de seu cor