A porta do quarto do hospital foi batida duas vezes e então aberta.
Quem entrou não era ninguém menos que a mãe de Matheus, Gisele.
Apesar de ser tarde da noite, a Sra. Gisele estava elegantemente vestida, com roupas e joias luxuosas, exalando nobreza.
Matheus a observou em silêncio.
Seus dedos ainda seguravam a fotografia.
A Sra. Gisele parou à porta, seu olhar também se fixou na foto entre os dedos dele. Mãe e filho estavam conectados de tal forma que ela sabia exatamente o que Matheus estava pensando.
Ela se virou para a empregada que a acompanhava e disse:
- Joana, espere lá fora.
Joana percebeu que algo estava errado no ar e rapidamente saiu, fechando a porta atrás dela.
A Sra. Gisele observou a porta se fechar e depois caminhou graciosamente até o sofá. Ela vinha de uma família nobre e, desde jovem, havia sofrido a traição e a infidelidade de seu marido. Seu coração já era frio havia muito tempo.
Sob a luz, seu rosto parecia um tanto amargo.
Ela olhou para o filho e disse:
- Ou