Helen estava esgotada.
Sentia que suas forças esgotavam-se e tropeçando caiu no chão.
Ela sentia dificuldades em enxergar com um olho, pois o soco recebido havia sido tão forte que feriu e sangrou e por isso abri-lo era um tormento para ela.
Mas não iria chorar. Percebeu que a outra sentia um imenso prazer quando a via chorando.
Helen custava a crer que a moça estava fazendo tudo àquilo movida por ódio, achando que ela era a responsável pela morte de seu irmão.
Ela não o fez, mas Roberto era um ser desprezível e se ele havia morrido a terra havia se livrado de um crápula da pior espécie. O que aquele rapaz arrogante e cruel teria se transformado se estivesse vivo?
Ela não queria pensar.
Seus braços estavam roxos e doloridos e ela temia que num próximo tombo viesse a quebrá-lo.
Respirando fundo engoliu o choro conseguiu sentar, sem que antes Anna viesse bater nela por ter caído.
Ela sempre fazia assim quando caía.
Estremeceu ante o olhar do grandalhão, o homem que havia tirado a vida d