Dylan
Minha respiração pesa ao encarar Ashley do outro lado da sala. Seu rosto está marcado por aquele sorriso de superioridade que me dá náuseas. Ela acha que ainda controla o jogo, mas o que ela não percebe é que está pisando em um terreno perigoso e eu sou a ameaça de que ela nunca deveria ter subestimado.
Dou um passo à frente, diminuindo a distância entre nós. Cada movimento meu é calculado, e sei que minha presença provoca algo nela. O nervosismo que tenta mascarar está escancarado na forma como seus olhos vacilam, mesmo que suas palavras digam outra coisa.
— Você pode se achar muito esperta, Ashley, mas vou te dar um aviso de que talvez sua cabecinha mimada consiga entender — digo, com a voz baixa, mas firme. A tensão, em minhas palavras, é quase palpável. — Se você ousar fazer algo com