Natália puxou a gola do suéter para baixo, apontando para as marcas vermelhas em sua pele, que foram feitas por Douglas na noite anterior.
- Você por acaso não está com a cabeça cheia dessas coisas?
Douglas se sentiu um tanto injustiçado. Eles eram marido e mulher, ele apenas a beijou, como isso poderia estar errado?
- Eu sou um homem, ainda por cima um homem normal. Diante da mulher que gosto, vou ter impulsos, desejo, isso não é normal?
Natália lhe lançou um olhar de desdém, enquanto o lóbulo de sua orelha, originalmente pálido, ganhava uma camada fina de vermelho.
- Mesmo que você tenha impulsos, deve se conter.
Douglas tentou explicar:
- Não é algo que se possa simplesmente conter.
- Quem disse que não? - Observando as sobrancelhas arqueadas de Natália e aquele olhar significativo, Douglas pressentiu que as palavras dela não seriam do seu agrado, e estava prestes a mudar de assunto quando ouviu a mulher dizer, com frieza. - Você me amou em segredo desde que era adolescente e ainda