Natália, com a mente em branco, sentiu como se certas imagens fossem forçadas em sua cabeça. Ela ficou enfurecida por um bom tempo sem falar, e do outro lado da linha, Douglas também permanecia em silêncio, a atmosfera se tornando cada vez mais ambígua com o som da respiração.
Natália até percebeu que a respiração dele, que mal se acalmara, ficara pesada novamente, cheia de desejo e provocação.
Ela sentia a veia em sua testa pulsar:
- Douglas, você não pode se controlar um pouco? Até em uma ligação você pensa nessas coisas.
A voz do homem estava rouca:
- Eu me contive por muito tempo, estou tendo dificuldades em me controlar...
Antes que ele terminasse, Natália desligou o telefone. A mente dele estava cheia daquelas coisas, e se ela o deixasse continuar, Deus sabe o que mais ele diria de indecente.
Natália jogou o celular de lado, puxou o cobertor planejando continuar dormindo, mas ao fechar os olhos, descobriu que Douglas a tinha deixado sem sono.
Ela acendeu a luz e começou a mexer n