Natália mordia os dentes com força, se não estivesse sentindo tanta dor, ela desejaria pular e rasgar a boca dele!
A enfermeira não estava disposta a tolerá-lo. Já era suficientemente irritante trabalhar no plantão noturno da emergência, e ainda tinha que lidar com um familiar irracional que ela nem conhecia. Qualquer um que ousasse questionar seu trabalho não receberia um bom tratamento.
- Como eu vou saber se ela está com dor de estômago ou dor abdominal, se é apendicite ou dor na vesícula biliar?
Diante disso, Douglas permaneceu em silêncio.
A enfermeira lhe entregou uma plaqueta com número.
- Vá para a sala sete.
Ao ver Douglas sendo rebatido, o humor de Natália de repente melhorou. Ela se levantou, planejando ir sozinha, mas o homem ao seu lado já se curvava naturalmente e a levantava nos braços.
- Você está feliz?
Natália não queria responder a tal pergunta, virando a cabeça.
- Não.
- Então, recolha esse canto de boca que quase chega às orelhas. - Ele fez uma pausa e continuou. -