Natália desviou o corpo, evitando a mão de Thiago:
- Não faça essas coisas que dão margem a mal-entendidos, eu vim até você porque preciso da sua ajuda.
Thiago, observando sua mão vazia, deu de ombros e seguiu Natália. O espaço do estabelecimento era claramente feito para casais, com espaço limitado. Quatro pessoas mal cabiam ali, mesmo que dois dos quatro fossem seguranças e ficassem de pé, o local ainda era apertado.
Thiago, sob os olhares complexos do garçom, ergueu a cabeça para os seguranças que permaneciam eretos:
- Que tal sentarem na cabine ao lado? Eu pago.
O guarda-costas olhou para ele de cima e respondeu:
- Não é possível.
"Esse cara definitivamente não parece ser boa pessoa!"
Thiago, com um sorriso malicioso e cortês no rosto, sugeriu:
- Então poderiam ficar de pé do lado de fora? É estranho vocês parados aqui, eu me sinto até desconfortável.
Ele, devido ao seu trabalho anterior, desenvolveu uma presença intimidadora. Mesmo sorrindo, a pressão invisível que emanava era suf