- Você ainda vai esperar por ele? - Douglas, embora aparentemente indiferente, tinha uma voz carregada de raiva reprimida.
Natália, apoiada no encosto de metal da cadeira, com os olhos semi-cerrados, parecia prestes a adormecer. Ela respondeu lentamente:
- Sim.
Thiago a salvou e agora estava detido na sala de interrogatório. Sem saber o resultado, como ela poderia ir embora?
Douglas, que inicialmente conseguia conter sua raiva, agora estava furioso além do controle. Ele puxou Natália da cadeira, ordenando:
- Já entrei em contato com Gustavo. Thiago não vai se machucar, vou te levar para casa dormir.
Embora seus gestos parecessem brutos, ele não a machucou. Olhou para ela com fúria, mordendo os lábios com contenção.
- Em no máximo três horas ele estará livre, mas se você insistir em ficar aqui, pode ser que amanhã receba a notícia de que ele foi detido. - A voz do homem era fria e ameaçadora. - O laudo médico ainda não saiu. Que resultado você espera ver?
Natália, chocada, encarou-o com