Dario segurava aquele par de meias pequenas nas mãos. Sua garganta se moveu levemente, e um sentimento inexplicável surgiu em seu coração.
Ele nunca tinha tido contato tão próximo com um bebê, muito menos com roupas ou objetos de uso infantil.
Um homem sempre tão frio e rígido, de repente achou que o tecido daquelas meias era incrivelmente macio.
Com certa pressa e um pouco atrapalhado, ele devolveu as meias à prateleira, com uma expressão um tanto desconfortável, como se estivesse diante de uma fera selvagem.
Vitória notou o gesto de Dario, e um brilho de decepção passou por seu olhar: "Ele realmente não gosta de crianças! Mas não tem problema. Eu mesma vou criar os bebês. Não vou permitir que ele sinta repulsa."
Ela então se virou para a funcionária ao lado:
— Me ajuda a escolher algumas peças.
Afinal, já estavam ali, sair sem comprar nada não parecia uma boa ideia.
Mas, mal terminoude falar, Dario disse friamente ao lado dela:
— Algumas? Escolha vinte conjuntos!
A funcionária ficou