Vitória sorriu de forma um tanto constrangida:
— Sra. Nina, vou lavar umas frutas.
Ela encontrou uma desculpa para deixar o quarto do hospital e finalmente respirou aliviada, pois realmente estava quase não aguentando mais.
Logo após sua saída, Paulo olhou para a mulher de meia-idade e disse:
— Mãe, por que você fez tantas perguntas? A Vitória é bem tímida.
— Filho, você não entende, se eu não disser essas coisas agora e não tentar controlá-la, como vou ser a sogra dela no futuro? Você não disse que a Vitória é talentosa? Se eu não conseguir controlá-la, ela vai acabar pressionando você no futuro.
Paulo, um tanto resignado, respondeu:
— Mãe, você está pensando demais. A Vitória não é esse tipo de pessoa.
— Filho, estou fazendo isso pelo seu bem. Você se machucou por causa dessa mulher, e eu acho que ela não está dando a devida importância a você. Se eu não intervir, quando que você vai conseguir conquistar ela? Não teria sido em vão você se machucar?
A mulher de meia-idade ficava angus