- Espere!
Maria exclamou instintivamente e segurou Maia pelo braço.
Talvez por ter feito algo errado, Maia estremeceu ao tentar se soltar.
Maria franziu a testa e a segurou firmemente.
- Por que está fugindo?
- Eu não estou fugindo. Por que você... Por que você está me segurando? Eu vou gritar.
Maria a encarou com seriedade.
- Você viu minha assistente?
Maia balançou a cabeça rapidamente.
- Não vi, não vi.
Maria olhou ao redor e notou várias ondulações na superfície do rio, como se algo tivesse caído. Um pressentimento ruim a dominou.
Ela olhou intensamente para Maia.
- Você a empurrou para dentro do rio?
- Não, eu não... Eu não...
Maia gritou de pânico e tentou se soltar, mas Maria pegou uma pedra e a atingiu com força na perna.
Vendo-a gritar de dor e cair no chão, Maria a encarou com frieza.
- Se algo aconteceu com a minha assistente, você não sairá impune.
Então, ela se virou e pulou rapidamente no rio.
Em pouco tempo, ela conseguiu resgatar Helena, que parecia estar inconsciente.