Capítulo 12 Eu não vou devorá-lo
- Tia, meu pai também tem um quadro como esse no quarto dele.

O movimento de Maria lavando os vegetais parou abruptamente, seu coração deu um pulo.

Aquele quadro era um presente que ela deu a Eduardo quando tinha treze anos, ela nunca imaginou que ele ainda o teria guardado.

Provavelmente, ele usava aquela pintura para se lembrar constantemente de seu ódio por ela, não havia outra explicação plausível.

- Tia, a comida que você faz cheira tão bem.

Quando Maria trouxe a comida que havia preparado, José não pôde deixar de elogiar com admiração.

Maria permaneceu em silêncio, o lisonjeamento deliberado do menino a deixou um pouco desconfortável.

- Tia, esta é a comida mais deliciosa que já comi.

José saboreou a comida com entusiasmo, seu rosto pequeno irradiando satisfação.

Maria observou-o fixamente, sentindo-se emocionalmente conflituosa e um pouco perturbada.

Se seu filho ainda estivesse vivo, será que ele também gostaria da comida que ela fazia?

A escuridão chegou cedo no inverno. Talve
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