Quando acordei no dia seguinte, ele já não estava mais ao meu lado na cama. Mas eu sentia sua presença, lentamente pus os pés para fora da cama e me surpreendi quando Eris abriu a porta com uma bandeja de café da manhã.
-- bom dia, como está?
-- ainda meio nervosa. -- sentei na beira da cama. Ele me lançou um olhar gentil, enquanto se aproximava.
-- onde ele está?
-- ontem a noite foi meio difícil pra ele. -- logo ele me entregou a bandeja.
-- ele precisou ir se alimentar, antes que... Perdesse o controle, completamente. -- eu o fitei.
-- Adelaide ela... Ela virou? -- ele engoliu em seco.
-- não, ele não a transformou. Só disse aquilo para assustá-la. Eu me empertiguei.
-- como alguém vira?
-- não sei se é hora para falar sobre isso.
-- se eu estou perguntando, é Porque quero saber Eris. -- ele ergueu uma sobrancelha.
-- está bem... Você precisa ser mordida, de uma forma profunda que a deixe a beira da morte, e em seu organismo precisa ter o sangue do vampiro. -- eu franzi