Killer subiu as escadas da casa com passos firmes. O cheiro de sabonete e o vapor leve escapando da porta do quarto avisaram que Melia tinha acabado de sair do banho quando ele entrou. Ela estava de costas para ele, ainda enrolando uma toalha no cabelo escuro, vestida numa camiseta fina e uma calça leve, pés descalços sobre o chão de madeira. Quando ouviu a porta, virou com um sorriso fácil, o rosto iluminado e os olhos brilhando de carinho ao olhar para seu companheiro.
Só de ver o alfa parado ali, relaxou os ombros e caminhou até ele, sem hesitar.
— Achei que ia demorar mais — ela murmurou, puxando Killer pela camisa, colando um beijo demorado na boca dele.
Killer fechou os olhos, segurou a cintura dela com força e retribuiu, mas o clima não era de brincadeira ou de paixão como mais cedo. Ele ficou sério, segurando ela ali, sentindo o coração acelerar de um jeito nervoso e ansioso, sabia que o assunto não seria fácil.
— Precisamos conversar — falou, direto, a voz baixa, mas também