A chuva ficou mais fraca, como se o céu precisasse respirar para entender o que via. A clareira continuou sinlenciada, congelada no tempo enquanto olhos arregalados encaravam aquela cena que não queriam acreditar. No centro, dois lobos, um de pé, ruivo e enorme; o outro, negro e imenso, já sem o brilho nos olhos.
Van ergueu a cabeça e soltou um uivo longo e vitorioso que rasgou a mata de ponta a ponta, fazendo a copa das árvores balançarem com a potência. Depois, com a calma cruel de quem saboreia o próprio poder, ele pisou com a pata na cabeça de Killer e afundou, como se a morte já não fosse o suficiente, queria a humilhação queria que os aliados do alfa da Dentes de Prata o vissem pela ultima bez assim, debaixo dele.
A voz dele, fria e limpa, ecou na mente de todos:
“O ALFA ESTÁ MORTO.”
Os Carnífice responderam primeiro: uma sinfonia de uivos, gritos e rosnados comemorando a vitória, numa alegria eufórica e cruel. Nas bordas da clareira, alguns aliados dos Dentes de Prata, os que n