A empregada deixou a bandeja com o café em cima da mesa do escritório, Teodoro agradeceu e em seguida pediu para que ela se retirasse do local. Por mais curiosa que estivesse para acompanhar o desenrolar daquela história, não havia muito o que a mulher pudesse fazer, obedeceu o seu patrão e em seguida deixou o cômodo.
— Podem se servir. — disse o mais velho apontando para as xícaras vazias.
— Obrigado. — agradeceu Jean.
— Não, obrigado. — respondeu Belém seco.
O médico e o empresário trocam olhares, então, Teodoro se ajeitou em seu assento, suas mãos sobre a mesa, começou a falar olhando para o funcionário do instituto:
— O senhor disse que eu não entreguei o dinheiro que prometi.
— Sim. — respondeu o mais novo da mesma forma seca. — Promessas vazias, como a de um político.
— Mas eu já transferi a primeira doação para o instituto. — respondeu Teodoro mantendo a sua fachada de seriedade. — E tenho como provar que eu fiz isso. Tenho extratos, o aplicativo do banco…
— Então, cadê esse di