Meu celular toca novamente no quarto e eu fecho os olhos com força, abraço meus joelhos e afundo meu rosto entre eles.
— Quer que eu atenda?
— Não posso te pedir isso, Eli. — Fungo e seco as lágrimas.
— Você não pediu, eu me ofereci. — O toque insiste e eu solto um longo suspiro derrotado.
— Tudo bem, mas se for ele, pode jogar o celular pela janela. — Ele apenas concorda e sai do banheiro, mas volta segundos depois com meu celular ainda tocando.
— Ayla. É sua irmã, não é? — Concordo e me levanto, pego o celular com as mãos trêmulas e atendo.
— Ayla? Já passam da meia noite aqui, está tudo bem?
Tento soar o mais calma possível, mas simplesmente não consigo quando a escuto soluçar. Meu coração aperta e eu coloco uma mão sobre o peito. Eli me puxa para um abraço, o que me dá um pouco mais de forças.
— Hayden… me desculpa, me desculpa! — Meu coração acelera, me sinto começar a suar frio, ela não é de chorar.
— Se acalme e