Amanda
Passei meu olhar até o telefone, era um número diferente. Peguei em minhas mãos, atendendo a chamada no terceiro toque, levei meu celular na orelha tentando escutar algo da outra linha, porém era apenas o silêncio.
— Alô?— perguntei, assim que iria perguntar quem era; a ligação foi encerrada.
Tentei entrar em contato novamente, mas dava apenas caixa postal. Senti o olhar da minha mãe e Simone sobre meus movimentos.
Simone: Quem era?
— Ninguém...
Simone: Sério? Aposto que era aquele marginal — engoli em seco, desviando o olhar pro agente que estava presente.
Michel: Marginal?
Simone: Sim, com quem ela estava relacionando-se.
Angélica: Com traficante, filha?— fez menção de choro.
Naquele momento senti todos sentimentos revoltando. Meu lado apaixonado, dizia pra fechar a boca e não falar nada em relação ao André, mas meu lado familiar, pedia pra falar toda verdade.
Michel: E quem é o traficante, Amanda?— passei minha língua entre os lábios, encarando seu rosto.
Simone: Ele chama-se