A maior parte disso era verdade, sim. Mas eu não estava completamente sem esperança. Eu podia trabalhar.
Suspirei.
— Onde fica a cozinha?
Ela me avaliou de cima a baixo, da mesma forma que o gerente de equipe fizera mais cedo, antes de apontar para a direita.
— No canto direito. — Ela disse. — Quero duas colheres de açúcar no meu café preto.
Estupefata, fiquei parada, olhando para ela. Como ela sabia...
— O chefe garante que casos de nepotismo como o seu comecem de lá. — Ela explicou antes que meus pensamentos fugissem.
Assenti com um movimento curto e me aproximei da cozinha. Todo mundo começa de algum lugar, não é? Não pode ser tão ruim. Fui insultada e humilhada, mas ainda assim, aquilo era melhor do que não ter um emprego.
Mas estava errada. Quando fiz o café e entreguei a cada mesa, todos aceitaram. Quando entreguei o café ao Sr. Costello, ele jogou o copo no chão e começou a gritar.
— É isso que você é capaz de fazer?! Vai fazer de novo e menos amargo!
Me virei para sair, mas ele