Assim que escuto sua frase levo a mão a garganta tentando freneticamente regurgitar, tossindo copiosamente. Como se minha vida se depende disso. Vejo sua expressão mudar. O choque atinge seu rosto. Enquanto com a mão em punho bato em meu peito. Nesse momento Vittali corre ao meu encontro levantando os meus braços.
Enquanto ele tenta desesperadamente fazer uma manobra para me ajudar a desengasgar começo a gargalhar. Vittali se afasta irritado.
— Para quem não se importa, você pareceu bem assustado — comento, chegando a lacrimejar de tanto rir.
— Irritante. Quando se engasgar de verdade, não moverei um musculo — ele diz.
— Vira essa boca para lá. Não me venha com suas pragas — disse limpando as lagrimas que caíram e dando uma grande mordida na maçã.
Ele não diz nada apenas retorna ao que fazia antes. Sento-me na areia e o observo arrastar folhas de palmeira seca. Repetindo o processo várias vezes. Juntando folhas e pedras em três pilhas.
— O que está fazendo? — finalmente questiono.
— O