Felizmente Hélio não retruca. Pelo contrário: ele dá um pequeno passo para trás se mantendo fora do escritório de Mason.
-O que ele está fazendo aqui?
-Como assim o que ele está fazendo aqui? Pensei que eu não fosse uma prisioneira.
Seu olhar vai de mim, parada no meio do escritório para Hélio a poucos passos de mim se mantendo do lado de fora.
-Hélio! Não fique parado aí fora, você pode entrar.
-Eu digo quando e se ele pode entrar ou não. - Mason me corta.
-Então deixe de ser ridículo e diga que ele pode entrar de uma vez.
Mason me olha, rangendo os dentes, e talvez eu esteja errada, mas meio incrédulo com o jeito que eu estava falando com ele.
Até mesmo eu estava chocada com essas minhas garras, mas eu não ia retraí-las agora. Não era como se ele merecesse minha educação e simpatia.
-Ridículo? - Ele repete baixinho, realmente incrédulo. - Entra. -Fala por fim, ríspido e direto.
Hélio entra, se sentando em uma das cadeiras.
Mason olha para ele com os olhos em chamas, como qu