Sua voz tremia violentamente.
Ele começou a se curvar repetidamente, sem qualquer dignidade.
— Desculpe... Eu juro, não tive má intenção. Eu só queria levá-la para casa. Sinto tanto a falta dela, não consigo viver sem ela.
— Desculpe, sogro... eu não sabia da verdadeira identidade dela... — Ele entrou em pânico. — Não, não é isso que eu quis dizer. O que quero dizer é que, não importa de que família Cecília venha, eu a amo.
Naquele momento, Aurelio era como um cão rastejando aos meus pés, seu antigo orgulho esmagado.
Meu pai, ainda furioso, chutou-o com força.
— Levar Cecília para casa? Para que você possa torturá-la até a beira da morte novamente?
— Você acha que levar sua empresa à falência é o fim? Pode sonhar! Espere pela minha vingança. Farei você provar o sofrimento da minha filha.
Bati de leve nas costas de meu pai, tentando acalmá-lo para que não prejudicasse sua saúde.
Os olhos de Aurelio estavam inchados e vermelhos.
Ele se arrastou até meus pés e implorou:
— Cecília, eu real