Capítulo 8
Sua voz tremia violentamente.

Ele começou a se curvar repetidamente, sem qualquer dignidade.

— Desculpe... Eu juro, não tive má intenção. Eu só queria levá-la para casa. Sinto tanto a falta dela, não consigo viver sem ela.

— Desculpe, sogro... eu não sabia da verdadeira identidade dela... — Ele entrou em pânico. — Não, não é isso que eu quis dizer. O que quero dizer é que, não importa de que família Cecília venha, eu a amo.

Naquele momento, Aurelio era como um cão rastejando aos meus pés, seu antigo orgulho esmagado.

Meu pai, ainda furioso, chutou-o com força.

— Levar Cecília para casa? Para que você possa torturá-la até a beira da morte novamente?

— Você acha que levar sua empresa à falência é o fim? Pode sonhar! Espere pela minha vingança. Farei você provar o sofrimento da minha filha.

Bati de leve nas costas de meu pai, tentando acalmá-lo para que não prejudicasse sua saúde.

Os olhos de Aurelio estavam inchados e vermelhos.

Ele se arrastou até meus pés e implorou:

— Cecília, eu real
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