O rubi ainda pulsava suavemente na mão de Luiza, mas a paz do complexo parecia frágil, como se cada parede, cada sombra estivesse apenas esperando o momento certo para se mover. Alex estava ao seu lado, atento, sempre vigilante. Eles haviam consolidado sua união, mas o mundo lá fora continuava perigoso e imprevisível.
— Parece que finalmente conseguimos um momento de calma — murmurou Luiza, apoiando a cabeça no ombro dele.
— Momento de calma é sempre relativo — respondeu Alex, olhando ao redor, os olhos atentos a qualquer movimento —. Mas enquanto estivermos juntos, podemos enfrentar qualquer coisa.
Foi nesse instante que uma nova presença surgiu no corredor principal do complexo. Uma mulher alta, elegante, com cabelos escuros que refletiam a luz do rubi e olhos que pareciam analisar tudo ao redor. Ela caminhou com confiança, como se cada passo fosse medido, cada movimento calculado.
Luiza sentiu o estômago apertar. Havia algo nela… algo que ativava uma sensação estranha, misto de ale