Ela andou rapidamente, empurrando as pessoas que bloqueavam seu caminho. As pernas dela não foram feitas para marchas rápidas, pareciam, naquele momento, tão velozes quanto qualquer pessoa normal, levando-a rapidamente à beira do palco.
As mulheres que foram empurradas por ela se mostraram descontentes:
- Saia da frente! Quem você pensa que é? Não tem respeito, cortando a fila assim?
Ignorando as vozes de reprovação, ela, com seu corpo frágil, abriu caminho pela multidão até a frente do palco:
- Nuno! Desça!
Os olhos profundos do homem no palco pousaram em seu rosto, e sua mão hesitou. No segundo seguinte, ele olhou para ela, reunindo coragem, e desatou o cinto. Ele sorriu para ela.
"Você ousaria me deixar ir? Você diz que está fazendo isso para o meu bem, mas você realmente sabe o que eu quero? Você pensa que pode tomar decisões por mim?"
- Nuno! Eu desisto! Eu desisto da aposta!
Ela gritou para o palco, sua voz rouca soando desagradável como um pato.
- É tarde demais. - Os lábios d