POV: CALLIE
Deslizava os dedos sobre as elevações que contornavam as letras, percorrendo cada palavra em braile. Uma voz ressoava em minha mente, como se alguém me conduzisse a aprender.
— Apalpe as letras, sinta seus sentidos... em breve fará sentido. Vou te ajudar. — dizia a voz feminina em minha lembrança. Não havia um rosto ou um formato, apenas aquela doce e carinhosa voz amiga.
— Toc toc. — ressoou Yulli da porta. — Divagando ou lendo?
— Um pouco dos dois. — sorri sutilmente. — Com minha memória fragmentada, é difícil saber. Sinto que já fiz isso com alguém, uma mulher...
— Soube pelos empregados que havia uma servente pessoal a você que te auxiliava com os estudos. Ela não era bruxa, mas sabia braile. — explicou a feiticeira, entoando uma