28. UMA VISITA À NOITE
AZIZA:
Farid me procurava desesperado, mesmo depois de quatro anos e meio desde que desapareci. Mas eu não queria vê-lo novamente. Tinha vergonha de ter sido estuprada pelo vampiro e me sentia culpada por não ter esperado meu esposo vir me buscar. Também Utukku me procurava. Apesar de terem conseguido anular sua marca, que o impossibilitava de sentir onde eu estava, ele podia sentir que eu estava viva. Além disso, sentiu que eu estava grávida e já fazia tempo que desejava ter sua própria descendência. Queria ter certeza de que o filhote havia nascido vivo sendo vampiro.
Naquela noite, eu estava com Wadd (Paul) e o Alfa Haidar, comendo tranquilamente, quando batidas na porta nos fizeram pular assustados. Corri para me esconder enquanto meu pai abria a porta e se deparava com quatro homens estranhos que cumprimentaram.
— Boa noite.
— Boa noite. Como posso ajudá-los? —perguntou, o mais calmo possível, meu pai, Haidar.
— Estamos procurando o Alfa Haidar. Nos disseram que ele mora