SEQUESTRO:

Minhas mãos, antes firmes em sua cintura, se tensionam. Essa mudança em seus olhos não é a primeira vez que a noto, mas desta vez foi clara demais para ser mera ilusão dos meus sentidos. Ísis desvia o olhar, mas não se afasta de mim. Sua respiração acelera e sinto o calor subir de sua pele.

—Minha Lua?—, repito, franzindo ligeiramente a testa enquanto aproximo meu rosto do dela.

—Meu Alfa, são dez da manhã—suas mãos pressionam meu peito, tremendo levemente, tentando escapar do meu aperto.

Não vou deixá-la ir. Não quero abandoná-la. Meu coração está acelerado, impulsionado por uma crescente necessidade de entender o que está acontecendo.

—Ísis—, sussurrei, puxando-a para mais perto. —Já é tão tarde assim? Eu nunca durmo até tã