JONH
*
Acordei com uma sensação estranha, como se algo estivesse fora do lugar.
Minha mente estava lenta, como se ainda estivesse presa em um nevoeiro de cansaço.
O toque insistente na porta me trouxe de volta à realidade, e a voz grave de um dos seguranças ecoou do outro lado.
Eu me levantei num pulo, ainda atordoado, olhando ao redor.
A cama ao meu lado estava vazia. Hana não estava lá. O pânico começou a se formar no fundo do meu peito enquanto eu abria a porta.
— O que aconteceu?
Perguntei, minha voz ainda rouca de sono.
O segurança hesitou, passando a mão na nuca.
— Desculpe incomodar, senhor, mas achei melhor avisar, vi a senhora Hana saindo. Ela parecia nervosa. Perguntei se ela precisava que eu a acompanhasse, mas ela disse que estava indo encontrar a Srt. Ingrid. Só que...
— Ele pausou, visivelmente desconfortável.
— Bem, às duas e meia da manhã não parece um horário apropriado pra isso.
Meu estômago deu um nó.
— Quanto tempo faz que ela saiu? — Minha voz subiu um tom,