No dia seguinte, acordei sozinha na cama, levantei, fiz minha higiene pessoal, e só depois eu fui procurar o John pela casa, mas eu não o encontrei.
— Que estranho, ele não sairia sem me avisar ou se despedir.
Eu peguei o celular e liguei pra ele, mas a ligação foi direto pra caixa postal.
Eu não queria pensar no pior, a conversa que havíamos tido no dia anterior, deveria ser o suficiente pra me deixar segura, afinal, ele iria demitir a Shell...Ou não iria?
Eu fiquei pensando em ir até a agência, testificar com os meus próprios olhos se ele estava lá, fazendo o que ele disse que iria fazer.
— Não, eu não vou fazer isso, que droga de insegurança é essa?
Eu precisava parar de pensar em tantas besteiras.
Eu resolvi então ligar pra Flávia, ela sim me atendeu, mas a forma que ela falou comigo me deixou ainda mais cismada.
— Hana, não posso falar com você agora, desculpa.
Ela simplesmente desligou na minha cara, sem ao menos esperar uma resposta minha.
— Tem algo de errado.
Eu tinha duas