Antonino ligou para Franco, enquanto se vestia na frente do espelho.
— Algum sinal dele, Franco? — a voz de Antonino tinha um tom áspero, de poucos amigos.
— Ainda não, primo — Ouviu a voz de Franco tão audível como se estivesse ao seu lado.
— Vamos agilizar o processo. Esse desgraçado tem que sumir da face da terra o mais rápido possível e eu mesmo quero fazer isso. Só me avise quando encontrá-lo.
— Concordo que dessa vez ele foi longe demais — Franco falou.
— Ele não fez isso com qualquer pessoa, Franco. Ele tentou matar a minha mulher. Eu vou pegar esse cara; eu mesmo.
— Fica frio. Ele não vai se esconder para sempre.
— A gente se vê daqui a pouco.
Antonino terminou de se vestir, abriu a porta do quarto e desceu as escadas. Encontrou Conchita na sala de jantar e disse:
— Cuide bem dela, Conchita.
— Sim, senhor Goldacci. Não se preocupe com nada.
— Rosa chegará em breve para organizar tudo.
— Está bem, senhor.
Antonino entrou no seu jatinho particular e em menos de uma hora estava