Horas depois, de volta à ilha, Antonino saltou do barco. Caminhou pelo píer, usando camiseta, bermuda e sandália. Em seguida pisou na areia e foi em direção à Daniela. Ela estava sentada em uma rocha, com o vestido longo levantado até o joelho e jogava conchinhas de volta ao mar.
Quando o viu ela se levantou e Antonino a puxou pela cintura e a beijou, encostando-a nas rochas altas. Daniela pôs os braços ao redor do pescoço dele e entregou-se aos seus carinhos. Beijaram-se longamente, em seguida Antonino disse:
— Precisamos conversar sobre o nosso filho.
— Sim, precisamos.
— Quero trazê-lo para cá.
— Não! — Daniela falou alto.
— Por que não?
— Por que o Enzo não pode ficar sem mim.
— Você está aqui. É minha esposa. Somos casados.
— Sim, somos casados, mas não é tão simples. Para todos, você morreu.
— Está preocupada com o personal que está na cadeira de rodas? — Antonino perguntou e viu o olhar espantado dela.
— Andava me espionando? — Daniela perguntou, desconfiada.
— Eu sempre esti