Lucian

E ironia do maldito destino, me colocar frente a frente com o sangue que tanto odeio.

A caixa de metal descendo para o subsolo, incendiava mais a minha raiva. Eu odiava quando aquelas malditas ratazanas russas se infiltravam em meu território, mas uma coisa era certa, daqui eles nunca saíram vivos.

Ousar me desafiar era uma missão suicida.

As portas finalmente se abriram e logo dei de cara com o Marcolini, como sua típica garrafa de liquor.

— Já dizia o velho ditado. Quem está vivo sempre aparece.

Ignorei Matteo, que apesar de viver no limite da sobriedade ele ainda era letal. Além do Vicenzo e Luca que são meus irmãos, Matteo é o único que posso chamar de amigo.

Mas ser meu amigo não significa que eu não pense em enfiar uma bala em sua boca para ver se ele conhece o silêncio.

Satanás com certeza enviou esse bastardo para atazanar minha vida.

— Você tá fedendo a putas e bebidas. — afirmei, passando por ele.

— Não erra o boa tarde meu querido amigo que eu precisava, mas seja