Elliot entrou no quarto e fechou a porta. O quarto cheirava a álcool, e o cheiro vinha de Avery.
Ele foi até a beira da cama e tirou os sapatos dela.
Ela estava deitada na cama sem se mexer, inconsciente.
Ele sabia que ela tinha uma tolerância ruim ao álcool, mas essa era a primeira vez que ele a via bêbada, depois de tantos anos.
Será que ela estava tão triste assim e resolveu beber?
Ele se sentou ao lado da cama, olhando para as bochechas coradas. Seus olhos lentamente ficaram úmidos.
O que ele mais não queria era se tornar um fardo para ela, mas, naquele momento, ele a estava sufocando.
Ao vê-la sofrer tanto, a dor dele superava a dela. Se Ângela não o tivesse trazido de volta à vida, se ele tivesse morrido, talvez ela tivesse superado sua dor e não tivesse passado por esse tormento.
Pouco tempo depois, a cuidadora preparou algo para ela beber e bateu na porta.
Elliot abriu a porta do quarto.
"Sr. Foster, devemos acordar a Avery para que ela beba um pouco disso? Receio que ela e