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– Ah... Está bem.

Abel sorriu, e ficou a pensar naquela conversa incessantemente.

Ele segue o amigo até o chalé da família Barbosa, em silencio. Durante o caminho todo, eles não trocaram uma palavra sobre o assunto de antes, preferindo falar de outras coisas ou apenas andando sem dizer nada. O jovem de cabelos bicolores se perguntava no que tinha acabado de acontecer, no que aquilo podia significar.

E no que viria a acontecer.

***

No dia seguinte, na hora do almoço, todos se reuniram na cozinha para almoçarem juntos e curtirem uma última volta na cidade. Era a véspera do retorno para São Paulo.

Desde a noite passada, Dante parecia estranhamente distante de Abel. Era educado, trocava algumas palavras de vez em quando, mas não parecia querer conversar sobre a

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