Adrian…
Enquanto seguíamos rumo a Nova York, uma ânsia implacável me consumia, pois eu não via a hora de punir todos os responsáveis. Embora soubesse que havia prometido a Charlene que não agiria contra ela, uma parte obscura de mim ansiava por vê-la atrás das grades pelo mal que desferira contra minha família.
— Como você vai me tirar sorrateiramente do aeroporto sem que ninguém veja? — Perguntou Charlene, com voz trêmula, evidenciando o nervosismo que lhe acometia ao ter de retornar.
Percebi, naquele instante, que o receio transparecia em cada gesto, mas aquilo era inevitável, já que ela estava, de alguma forma, envolvida.
— Você não precisa se preocupar com isso. Tudo já foi providenciado. Só quero que você cumpra a sua parte do acordo. — Respondi com firmeza.
Eu já havia combinado com Thomas para que um de seus homens de confiança nos aguardasse no aeroporto. Felizmente, não precisaríamos sequer adentrar as dependências; o veículo estaria pronto no local onde aterrissássemos, e Tho