Amber
Terminei de dobrar a última peça de roupa e a guardei na gaveta, soltando um longo suspiro. Estávamos de volta. A casa, mesmo com sua grandiosidade, parecia diferente, como se o peso de tudo o que vivemos nos últimos meses tivesse se alojado entre suas paredes.
Minhas mãos deslizaram para minha barriga, sentindo o leve movimento das meninas. Eu queria que esse fosse um recomeço. Eu queria acreditar que agora estávamos seguros.
Mas quando Leonardo entrou no quarto, o semblante carregado, soube imediatamente que algo estava errado.
"Amber, preciso que se sente", ele disse, a voz firme, mas carregada de algo que não consegui decifrar de imediato.
Franzi o cenho, minha mão instintivamente apertando a cama ao meu lado antes de finalmente me sentar.
"O que foi?" perguntei, meu coração acelerando de imediato. "As crianças estão bem?"
Leonardo res