Amber
O pânico tomava conta do meu corpo, cada célula tremendo em alerta máximo. Minha respiração estava errática, e a dor em meu ventre só aumentava a cada solavanco do carro. Eu sentia uma pressão incômoda, diferente de qualquer coisa que já tivesse experimentado antes. Meu coração batia descompassado, o medo me sufocando.
Eu não podia perder esses bebês.
O motorista continuava em alta velocidade, desviando bruscamente entre os carros, tentando manter distância dos dois SUVs que nos perseguiam. Minhas mãos agarravam o cinto de segurança com tanta força que minhas articulações doíam.
"Magnus, eles ainda estão atrás de nós," o motorista avisou pelo viva-voz, sua voz carregada de tensão.
Minha esperança estava se esvaindo, até que ouvi o som de sirenes