CAPÍTULO VINTE E QUATRO

O PERSEGUIDOR.

A luz da Lua era uma aliada comum em seus caminhos noturnos.  Gostava de caminhar sobre as grandes árvores de neve, sentindo a umidade sobre os dedos do pé e alguns insetos grudando sobre si. Era assim que ele se via, coberto até os ossos.

Durante a hora da bruxa ele percorria a colina mais alta, onde uma árvore incomum habitava. Sua base eram raízes gigantes como garras de águia, brancas como ossos e suas folhas prateadas de gelo e escuridão. Ele recolheu uma pequena flor de inverno, tão pequena e não madura apenas para cheirá-la por um instante antes de partir.

Aquela tinha sido sua morada durante um decênio, mas agora estava finalmente na hora de partir. Tinha que estar. Ele se lembrava da sensação crescente em se aninhar junto à si mesmo e uma fogueira, comer lebres ou cobras duvidosas, de sentir o peso da solidão. Em s

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