Thorne Pov
“Vamos conversar com o seu pai,” minha mãe ordena, sua voz séria, mas com uma suavidade que tenta me acalmar. Suas mãos tocam meus ombros, e embora o toque seja gentil, sinto meu corpo enrijecer, a ansiedade ainda pulsando em minhas veias. “Ele saberá o que fazer.”
Concordo com um aceno de cabeça e me deixo ser conduzido pela minha mãe até a saída da sala de feitiços, meus passos pesados, cada movimento carregado de uma urgência que não sei como aplacar, uma necessidade quase física de encontrar Auriel, de saber que ela está segura.
“Eu vou continuar tentando localizá-los,” Amara diz atrás de mim, sua voz firme, mas com um toque de preocupação que faz meu corpo se agitar ainda mais.
Já no corredor, minha mãe caminha ao meu lado, seus passos ligeiros, quase dançando com uma determinação que tento emular, mas o peso de sua presença, embora reconfortante, não consegue dissolver o nó em minha garganta. Sinto o ar fresco do palácio contra minha pele, mas ele não alivia o calor d