Capítulo XVII - Ariela

Sinceramente, não sei ao certo o que meu corpo realmente queria. Me alimentar, tendo Alin bem ao meu lado e uma casa só para nós dois parecia quase um crime, um desperdício, mas, por outro lado, meu estômago ganhou vida e reclamava audivelmente, matando-me de vergonha. Resolvi deixar a decisão nas mãos dele, implorando aos céus para que ele resolvesse alimentar minha barriga e depois todo o meu corpo. Alin me encarava, quase brincando com a situação, e eu me contorcia, desesperada para que cedesse.

Tentei conter o riso.

— O que quer comer? — ele perguntou soltando-se dos meus braços e, como se estivesse com dificuldades para manter um raciocínio logico perto de mim, andou até o sofá, jogando seu corpo sem nenhum cuidado.

Imitei seu ato e me sentei ao lado dele, não tão colada ao seu corpo. Estava com medo de que antes mesmo que vivesse o meu

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