A cidade de Neshville foi tomada pelos vampiros. Eles tem a ambição de ter o mundo em seu poder. Vendo a situação atual dos seus pais, Samyra toma a decisão de se tornar doadora sanguínea. Não sabe ela o que lhe espera no Palácio dos Vampiros... Ficou curioso(a)? Embarca comigo nessa história e descubra o que acontecerá com a Samyra e todo o resto. Plágio é crime. Seja criativo(a)! *História completamente fictícia. Qualquer fato, nome ou qualquer outra coisa ligado a realidade será mera coincidência.*
Leer másDesde que eles invadiram a cidade, tudo mudou. Passaram a ter mais poder que os humanos, mas procurando sempre respeitar "seu alimento". Ninguém ficava nas ruas depois das 22:00hrs pois era o momento em que eles rondavam. Hospitais, empreendimentos, prefeitura... Tudo ficou nas mãos dos vampiros em quase 100%. Montaram um grande império e se instalaram em Neshville. Rumores espalharam-se de que eles tomaram quase o mundo inteiro, mas alguns lugares estão resistindo contra eles.
_Mãe, a senhora precisa comer._Implorava a jovem com o coração aflito.
Numa pequena casa moravam apenas três pessoas. Loretta, uma mulher de 39 anos que não saía da cama pra nada. Depois da invasão dos vampiros, a mulher caiu numa tristeza recusando-se a comer e adquirindo uma grave anemia. Lamentava-se pois antes era uma feliz professora e hoje é uma desempregada pois unificaram as escolas colocando vampiros como educadores e mudando totalmente o método de ensino. A proposta deles eram alienar as pessoas, ela sempre repetia isso. Sua filha Samyra estava cansada de tanto implorar para que a mãe comesse o pouco que tinha no prato. Devido a dominação dos vampiros, tudo ficou mais caro e os impostos estavam exorbitantes. Roberto, o único homem da casa, virou doador sanguíneo para poder sustentar a casa pois seu emprego de mecânico não dava pra pagar as contas, comprar os remédios da sua mulher e todo o resto das despesas.
_Prefiro morrer do que ver minha cidade assim..._Com a voz fraca, Loretta queixava-se empurrando o prato._Deixe-me quieta, Samyra.
A linda jovem retira-se do quarto com lágrimas nos olhos pelo estado da mãe. Apoia-se na pia e deixa algumas lágrimas caírem. Ela sabia que as coisas do jeito que estavam não iriam terminar bem. Seu pai já estava cheio de mordidas por ser doador temporário e isso arriscava muito a sua saúde. Ele não queria ser um doador fixo pois assim teria que ir morar no Palácio dos Vampiros e deixar sua filha e sua esposa sozinhas. Ele sabia como tudo estava um caos e na primeira oportunidade que tivesse, sua família que estaria desprotegida, seria atacada por eles. Samyra também entendia que aquela comida não estava lá grande coisa. O dinheiro que o pai ganhava era pouco e só dava pra comprar comidas baratas. Algumas verduras, uns cereais à base de soja e um pedaço de carne que não durava um dia. Samyra abria mão da sua comida para que seu pai comesse e ficasse forte para resistir às mordidas. Sua mãe continuava definhando e resmungando da situação atual. Samyra ouve a marçaneta girar e enxuga rapidamente os olhos.
_Pai!_Ela exclama ao ver seu pai cair porta à dentro.
Correu e o segurou carregando-o para o sofá velho que ainda tinham. Viu duas mordidas em seu pescoço e uma em cada pulso. Ela não conseguiu controlar as lágrimas e chorou abraçada ao pai.
_Ei, não chora, pequena._Roberto dizia de cabeça apoiada no encosto do sofá e de olhos fechados._Toma esse dinheiro e vai até a venda comprar alguma coisa pra fazer um curativo nesses ferimentos. Cuidado e não demore.
A menina assentiu pegando o dinheiro e correndo até a venda. Encontrou sua amiga Vera no caminho.
_Seu pai se machucou?_Ela pergunta vendo sangue nos braços de Samyra.
_Eu não estou aguentando mais ver ele tão debilitado por causa das mordidas._Desabafou a morena em total desespero._Diga-me, o que faço da minha vida?
_Seu pai está cansado, Samy. Acho que está na hora de você começar a trabalhar._A loirinha conclui olhando firmemente para sua amiga._Ainda não pensou nisso?
Os olhos de Samyra ficaram vidrados em Vera em total espanto. Ela ainda não tinha pensando nisso e já tinha seus 19 anos. A única coisa que conseguiu foi concluir o ensino médio e dentro de dois anos tudo aconteceu e ela se viu na obrigação de cuidar da sua mãe.
_Confesso que não, mas onde poderei começar a procurar?
As duas chegam até a venda, compram o que desejam e começam a caminhar de volta.
_Ouvi dizer que novos vampiros chegaram à Neshville e estão contratando doadores._Ela sussurra._Por que não tenta? Meu pai me autorizou e eu irei amanhã preencher o formulário e fazer os exames que pedem.
_Eu pressinto que meus pais não irão deixar._Samyra fala meio cabisbaixa._Mas eu preciso de um emprego e eles terão que deixar ou eu irei mesmo assim.
As duas despedem-se marcando horários para saírem no outro dia e entram em suas casas. Samyra encontra seu pai adormecido no sofá e trata de fazer o curativo rapidamente. Não tinha álcool, então ela limpou com água, colocou gases e o esparadrapo para segurar. Roberto estava tão cansado que não acordou com o mexido da sua filha em seu corpo. Samyra foi até o quarto, pegou um lençol e cobriu seu pai. Ela estava determinada a se inscrever para ser uma doadora e não iria voltar atrás. Sabia que isso foi um plano dos vampiros para fazerem os humanos virarem doadores por vontade própria pois como conseguiriam dinheiro se quase não existiam lugares para trabalhar? Virando doadores.
Guardou o resto da comida na geladeira que ainda funcionava e apagou as luzes indo dormir. Seu coração estava apertado, mas ela sabia que era o certo a se fazer. Só tinha essa maneira.*Doador
Temporário: Aquele se que submete a doar sangue para qualquer vampiro que solicita seus serviços. Ele não tem obrigatoriedade de doar, sendo assim, doa quando quer.*Doador
Fixo: Aquele que tem a obrigação de doar para seu dono(a). Passa a morar em conjunto com outros doadores fixos e exercer serviços específicos.*Palácio dos Vampiros: Casarão onde os vampiros que exercem cargos superiores e de mesma família moram em união. Para eles, quanto mais unidos, mais fortes. Abrigo para doadores fixos e amigos da família.
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×Samyra×Um tempo depois...Sorrio encarando a menininha que Vera segurava nos braços. Alícia parecia encantada com aquele pequeno embrulho que abria e fechava os olhos vagarosamente._Ela é linda, parabéns._Sussurro para não assustá-la._Qual será seu nome?_Maya, ela tem cara de Maya._Alícia sugere._Não é, amor?_Pois é, será nossa Maya.Há um tempo atrás, Alícia e Vera assumiram um relacionamento bem enrolado. As duas vivem em pé de guerra, mas está nítido todo sentimento que existe entre elas. Recentemente resolveram adotar uma linda menina que chegou no orfanato lá na Romênia. As duas vivem visitando aquele lugar e numa dessas visitas acabaram descobrindo que uma linda menina recém-nascida foi deixada lá, aos cuidados das bruxas._Eu estava até pensando que nunca iria ser tio..._Albert aparece sorridente._É linda igu
×Albert×Se era pra pedi-la em casamento, que fosse do jeito certo e que fosse inesquecível. Nunca fiz o estilo romântico, mas depois que conheci Samyra tudo passou a fazer mais sentido pra mim. Entendi porque o romantismo faz parte de um relacionamento. É uma necessidade de expressar o que se sente para a outra pessoa que só sendo romântico pra conseguir.Descemos a escada de mãos dadas, meu coração tava quase voltando a pulsar de ansiedade.Encaro seu rosto totalmente surpreso com o cenário que preparei. Na sala, mandei que colocasse uma mesa pra dois bastante enfeitada.A noite chegou rapidamente pois o tempo estava bastante escuro devido ao inverno. As luzes estavam apagadas, somente as velas iluminavam o ambiente. Guiei ela até perto da mesa puxando uma cadeira, ela logo senta._Hoje eu só quero te mostrar o quanto você é importante._Seguro em sua
×Samyra×Um tempo depois...Rejeitar a minha condição humana não foi algo fácil. Mas eu queria acompanhar meu filho e meu marido. O Alex é vampiro, o Albert é vampiro... E eu não era vampira. Agora sou._Como se sente?_Albert pergunta com Alex nos braços._Estranha. Tudo parece chamar a minha atenção, tudo parece novo, curioso pra mim._Encaro o jardim pela janela._E eu estou com um pouco de fome.Ele sorri me entregando uma bolsa de sangue fresco. Os vampiros ficaram proibidos de alimentar-se de humanos. O máximo que podem fazer é pegar bolsas no estoque de sangue da cidade. Os humanos aceitaram doar para alimentá-los afim deles não matarem mais ninguém._Isso... Isso é maravilhoso!_Exclamo apreciando cada gota daquele sangue.Alex abre os braços em minha direção provavelmente querendo o que estava em minhas mãos.
×Albert×Um tempo depois...Tudo voltou a ordem natural. Depois da morte de Héctor, libertei todos os seus subordinados avisando que se eles resolvessem dar continuidade as maldades de Héctor, eu os perseguiria onde quer que eles estivessem e acabaria com suas vidas. No lugar onde antes era o castelo, que fora derrubado, agora é um orfanato em homenagem a Yanka e Salim. Deixei que as cinco bruxas cuidassem do lugar e as autorizei a treinarem aprendizes de magia branca.A ideia de construir o orfanato foi inteiramente da Samyra. Ela achou por bem fazer tal coisa naquele lugar pois o que mais Salim queria era a morte de Héctor, mas quem sacrificou-se pra isso foi Yanka. As duas lutaram por algo pensando no bem do futuro, no bem de todos. E nada melhor do que fazer um orfanato em que pessoas como a Salim cuidam de crianças e adolescentes sem família. As bruxas só ficaram à mercê de Claire pois a mes
×Samyra×De repente escuto um enorme estrondo que me fez desequilibrar. Saio daquele lugar fétido às pressas indo em direção ao lugar onde houve o barulho. Entro na sala do castelo que está tomada por uma grande nuvem de poeira. Prendo a respiração por poucos segundos espantando aquela poeira com uma ventania feita de magia. Vejo Héctor jogado ao chão, um desespero me amedronta._Albert! Yanka!_Grito procurando-os._Aqui.Vejo Yanka debaixo de uma parede, corro até lá para ajudá-la. Retiro os escombros descobrindo seu corpo que só continha poucas escoriações._Samyra.Viro-me vendo Albert levantando vagarosamente debaixo de uma pilastra. Vou até ele ajudá-lo._Você está bem?_Pergunto averiguando seu estado._Estou, obrigado._Que cena mais linda!_A voz de Héctor ecoa como de um trovão me assustando._Juro que estou
×Samyra×Anoiteceu rapidamente e com a noite veio a ansiedade. O Héctor solicitou a presença do Albert o dia todo. A única vez que falei direito com o Albert foi a uns minutos atrás quando ele veio trazer um suco a mando de Yanka. Nesse suco deveria ter uns remédios naturais com a intenção de me fazer ficar mais calma e não sentir muita dor, mas não tinha nada disso. Essa foi a desculpa que Yanka inventou pra fazer o Albert vir me ver. Ele não demorou nada, só veio me dar o sinal.Saio do quarto indo em direção ao quarto das meninas. Avisei a Vera que já podiam ir embora e fizesse o que combinamos. Sabrinne criará uma ilusão fazendo o Héctor crer que todos eles ainda estariam no castelo. Menos mal se caso ele queira fazer alguém de refém._Vão logo!Fiquei dando cobertura para todos que saíam um por um. Era arriscado saírem todos juntos, arriscado demais. Pouco tempo depois de todos saírem, fui no local co
Último capítulo