Mas Frederico não estava disposto a dar essa chance a Ivana.
Ele já havia cometido erros demais contra Alva.
Se quisesse ter qualquer esperança de reconquistá-la, aquele bebê não poderia existir.
Se a criança nascesse, ele e Alva nunca mais poderiam voltar a ser o que eram.
Com a decisão tomada, Frederico ordenou friamente que seus seguranças arrastassem Ivana para o hospital.
Ela lutou, gritou e se debateu inúmeras vezes, mas era impossível vencer a força dos homens que a seguravam.
Logo, estava deitada na fria mesa de cirurgia, presa e impotente.
O anestésico invadiu suas veias, e seu corpo lentamente cedeu à inconsciência. Suas pálpebras pesaram até se fecharem contra sua vontade.
Quando acordou, tudo havia acabado.
Seu ventre estava vazio.
O bebê... se foi.
A dor intensa no abdômen rasgava seu corpo e sua alma. Até mesmo respirar parecia uma tortura.
O desespero tomou conta enquanto ela encarava o teto frio e sem vida.
Ainda deitada na cama, sob vigilância constante dos seguranças,