Andrei
Saímos da minha sala, cumprimentei minha secretária e descemos para a recepção da minha empresa. Acabamos esbarrando em Olga. Para quem não se lembra dela, é a mesma mulher que Melinda estava discutindo quando veio fazer uma entrevista de emprego aqui na empresa.
— Sr. Makarov! — Proferiu sorrindo. Ignorou completamente minha pérola.
— Oi! — Respondi sério.
— O senhor precisa de algo? — Se insinuou. Antes que lhe desse uma resposta, Melinda respondeu.
— Que tal um chá de semancol? Toma vergonha cuca oxigenada. — Saiu me arrastando sem olhar para trás. No carro não parava de resmungar.
— Dá para parar, está me deixando nervoso.
— Na próxima darei uma boa surra nela. Hora essa, dando em cima do meu marido na cara dura.
Aí está a palavra MARIDO. Ainda não me acostumei, no entanto, está tudo tão certo.
— Eu a amo, sabia? — Disse emocionado. Melinda parou de falar e me encarou vermelha.
— Filho da mãe, pare com isso.
— Não estou fazendo nada.
— Está me seduzindo.
— Você está redonda