37

Los dias transcorreram com calma. Minha sogra vinha todos os dias me ver, ficava até a hora do jantar e depois partia. Ela dizia que uma mulher grávida não deveria ficar sozinha e que Samuel havia agido mal ao me deixar aqui, mas eu a tranquilizava, dizendo que estava bem e que tudo correria perfeito com minha gravidez.

— Você não deveria ir a esse orfanato, é perigoso — repreendeu-me minha sogra naquela manhã.

— Gosto de estar lá, e não faço nada pesado. Amelia e a Senhora Adelaida cuidam de quase tudo — respondi.

— Irei contigo então. Estou com medo de que algo aconteça a vocês — disse-me.

Dei uma risadinha e concordei com a cabeça. Era inútil dizer não a ela, já que era tão teimosa quanto eu, então não quis nadar contra a correnteza.

— Está bem, tenho certeza de que você vai adorar o lugar — assegurei.

Ela fez sua típica expressão de "não acredito", mas não disse nada.

Então, minha sogra e eu fomos juntas ao orfanato. Assim que descemos, notei os olhares de algumas pessoas voltados
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