A noite havia caído há pouco quando Jordani saiu do prédio da empresa. Seu corpo estava exausto, e a ideia de uma noite tranquila em casa, longe de todas as tensões que Lucas lhe causava, parecia tentadora.
Ela caminhou pelo estacionamento, destravando o carro. O som dos alarmes ecoou no espaço silencioso, e foi aí que sentiu.
Um arrepio percorreu sua espinha.
Tarde demais.
Um braço forte a puxou para trás, e antes que pudesse gritar, um pano úmido cobriu sua boca e nariz.
O mundo girou. O ar ficou pesado. Sua visão escureceu.
E então, tudo sumiu.
—
Lucas sabia que algo estava errado.
O relógio já passava das três da manhã e não havia nenhum sinal de Jordani. Ele tinha certeza de que ela já deveria estar em casa, mas todas as suas ligações caíram na caixa postal.
Seu peito se apertou.
A preocupação deu lugar a um pânico sufocante quando ligou para os seguranças da empresa e soube