PORTÕES DO INFERNO

Um forte solavanco desigual me tirou de meus pesadelos, onde eu revivia os momentos da pior noite da minha vida. Minhas costas e meu pescoço estavam doloridos por causa da posição em que eu me encontrava, e meus dedos das mãos estavam dormentes.

Abri os olhos. Havia um veludo negro a poucos centímetros de meus olhos. Franzi o cenho. Era o ombro de alguém. Quando levantei os olhos, dei com o olhar de uma senhora, me fitando com curiosidade. Corada, me mexi no assento, me ajeitando imediatamente. Gemi de dor ao tentar fazer meus músculos trabalharem novamente. Aquilo era muito desconfortável.

Havia uma senhora ao meu lado. Mesmo que seu rosto nem de longe me parecesse ser velho, havia algo de obsoleto em seus olhos de um verde profundo, que denotavam mais experiência que aparentavam. Seus cabelos completamente brancos chegavam até a mandíbula, e contornavam seu rosto magro e desprovido de rugas.

_Essa é sua primeira vez, querida? _sua voz agradável chegou até mim.

Por seus gestos, perce
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