Assim que aproximei meu carro do prédio onde morava, vi a Pajero de Alexandre estacionada em frente ao edifício. A ansiedade aumentou conforme eu entrava e estacionava na garagem. Ainda levei alguns instantes para sair do carro e ir à portaria, mas passados alguns minutos me enchi de coragem, ou pelo menos fingi, e fui ao encontro do jovem.
- Você demorou! Fiquei preocupado! Está tudo bem?
- Sim, está, só peguei um pouco de trânsito, nada demais.
Menti descaradamente, afinal eu não confessaria nem sob tortura que tinha ficado quinze minutos parada pensando na minha pobre e escassa vida sexual, porém, ao sentir os braços de Alexandre em volta do meu corpo, a ansiedade aumentou.
Calma Carol.
Minha consciência ordenou placidamente e eu cheguei a me admirar com a serenidade da minha voz interna, até é claro