Passo a mão e não sinto nada!
Passo a mão de novo e nada!
Meu Deus não!
Meu pai do céu, isso não, isso não meu Deus.
Não pode ser!
Deus…
E a moça percebe que estou tendo outra crise de pânico.
“Marcela olhe para mim, está tudo bem. Tenta se controlar, porque se não conseguir terei que seda-la. Olha para mim, respira assim. Vamos lá…”
E ela sai me ajudando com a respiração.
Respirando comigo várias e várias vezes.
Aquilo vai me ajudando a controlar, ao menos, a respiração.
Meus Deus, onde está meu brotinho?!?
É a única coisa que consigo pensar.
"Onde… onde… meu…”
Tento falar mas minha voz está embargada.
Respiro fundo, preciso saber onde ele está.
A enfermeira percebe minha aflição e tenta me acalmar, orientando-me a respirar profundamente.
Mas a incerteza e a angústia são avassaladoras.
Onde está meu brotinho?
As lágrimas começam a cair com o medo que me percorre.
"O brotinho... Como está meu brotinho?", finalmente consegui articular, minha voz fraca e trêmula.
A enfermeira R